MACHADO DE ASSIS

Os alunos da Escola de Conservadorismo terão o conteúdo de todos estes livros ministrados como aulas AO VIVO. Após, o conteúdo ficará disponível para consulta a qualquer tempo.
Aproveite e MATRICULE-SE AGORA, não fique de fora da nossa nova Escola. Venha fazer e sentir a diferença em sua vida.

ATENÇÃO: A ordem do módulo não corresponde à ordem abaixo. Já sabemos que a primeira aula será sobre o livro ESAÚ E JACÓ. Aproveite e termine sua leitura, ou então comece! Colocamos os links em cada um dos livros para ajudar.
Bons estudos.


Index das aulas de Machado de Assis até o momento:

02.01.2021  – AULA 01 – ESAÚ e JACÓ | INAUGURAÇÃO DA ESCOLA
09.01.2021  – AULA 02 – ESAÚ e JACÓ
16.01.2021  – AULA 03 – ESAÚ e JACÓ
23.01.2021  – AULA 04 – ESAÚ e JACÓ | Aula Final do Livro
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Veja nas abas abaixo, uma sinopse de cada livro, com seu respectivo link de compra. Estes livros foram usados para formular o material completo deste módulo gratuito da Escola. 

1 - DOM CASMURRO2 - QUINCAS BORBA3 - O ALIENISTA4 - CRÔNICAS ESCOLHIDAS
Poucos romances examinam com tanta sutileza as artimanhas do ciúme como Dom Casmurro. Publicado em 1899, o livro permanece ainda hoje como um dos mais fascinantes estudos da traição. Aliás, como o leitor mais atento perceberá, são supostamente duas: a de Capitu, exposta pelo marido Bentinho, e a própria narrativa sobre como Bentinho modifica os fatos para corroborar suas suspeitas matrimoniais. Tudo isso é narrado com graça e inteligência num romance que jamais parece esgotar suas possibilidades de leitura. Críticos como Roberto Schwarz e Susan Sontag consideram a obra de Machado como um dos momentos mais altos da prosa ocidental do final do século XIX.

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Publicado pela primeira vez em livro em 1891, depois portanto de Memórias póstumas de Brás Cubas (1881) e antes de Dom Casmurro (1899), Quincas Borba é uma das obras mais marcantes da fase realista de Machado de Assis. Talvez por se situar justamente entre esses dois monumentos da obra machadiana, o romance muitas vezes foi considerado uma realização menor, uma espécie de mera continuação das Memórias póstumas – para irritação de seu autor, que em um raro comentário sobre a própria ficção afirmou que a presença do personagem Quincas Borba era “o único vínculo” entre os dois livros. Mais do que ao marco inaugural do Realismo no Brasil, porém, Quincas Borba remete ao Machado contista que começava a abordar temas historicamente mais próximos de sua época e a explorar os conflitos psicológicos de seus personagens com sua sofisticada e irônica narrativa em terceira pessoa presente em contos clássicos como “A cartomante” e “A causa secreta”. Neste romance da maturidade do autor, a história do provinciano Rubião – herdeiro da fortuna do idiossincrático filósofo Quincas Borba – e dos tipos urbanos da corte que o levam à ruína é narrada com o distanciamento, o ceticismo e o senso de humor implacável de que só Machado de Assis era capaz. Esta edição de Quincas Borba, além de mais uma centena de notas explicativas, traz uma extensa e abrangente introdução do britânico John Gledson, estudioso da obra machadiana e tradutor de Dom Casmurro para o inglês.

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Clássico da literatura brasileira, este texto de Machado de Assis continua sendo, cento e trinta anos depois de sua publicação original, uma das mais devastadoras observações sobre a insanidade a que pode chegar a ciência. Tão palpitante quanto de leitura prazerosa, O alienista é uma dessas joias da ficção da literatura mundial. Médico, Simão Bacamarte passa a se interessar pela psiquiatria, iniciando um estudo sobre a loucura em Itaguaí, onde funda a Casa Verde – um típico hospício oitocentista -, arregimentando cobaias humanas para seus experimentos. O que se segue é uma história surpreendente e atual em seu debate sobre desvios e normalidade, loucura e razão. Ensaio sobre a loucura e a lucidez, sátira política e comédia de costumes, esta edição de Machado de Assis conta com uma esclarecedora nota introdutória do crítico britânico John Gledson, um dos grandes intérpretes do autor brasileiro.

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 Clássico fundamental da literatura brasileira, Machado de Assis possui uma faceta que continua pouco explorada por leitores e críticos: a de prolífico cronista de jornais e revistas. Quase sempre sob pseudônimo, como era costume na época, o autor de Memórias póstumas de Brás Cubas escreveu centenas de crônicas para diversos veículos da imprensa do Rio de Janeiro entre 1859 e 1900, e dessa atividade obteve parcela importante de sua renda, mesmo após se tornar um escritor consagrado. Por meio da leitura da vida cotidiana na antiga capital do país, além das notícias da política nacional e internacional – inclusive a Abolição, a Proclamação da República e a Guerra de Canudos -, o escritor também exercitava a prosa genial com que compôs seus textos ficcionais. Para este livro, o crítico e professor de literatura John Gledson consultou os arquivos da imprensa carioca no século XIX para selecionar cinquenta textos com o melhor da produção jornalística de Machado. Centrada no período da maturidade do escritor carioca, a seleção de Gledson – que também assina a introdução do volume e os comentários – proporciona uma ótima introdução ao Machado cronista, permitindo cotejá-lo com o criador dos grandes contos e romances.

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5 - HELENA6 - ESAÚ E JACÓ7 - MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS8 - PAPÉIS AVULSOS
Pertencente à fase romântica do autor, Helena já anuncia traços que fariam de Machado de Assis o grande nome do realismo brasileiro. Publicado em 1876, Helena pertence à primeira fase da obra de Machado de Assis. No romance, a protagonista de origens humildes é reconhecida em testamento como filha e herdeira do conselheiro Vale, um homem importante da elite carioca do Segundo Império. Após o espólio do pai vir à tona, Helena passa a viver na mansão da família do Vale com uma tia e Estácio, filho legítimo do conselheiro. Estácio não apenas aceita a meia-irmã como lhe devota um profundo e crescente carinho, por ela correspondido. Ao drama de incesto abordado por Machado no romance, soma-se ainda o tema das conflituosas relações de classe no Brasil do século XIX, coroados por um final surpreendente.

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Originalmente publicado em 1904, Esaú e Jacó trata de uma “história simples, acontecida e por acontecer”: dois jovens bem-nascidos, os gêmeos Pedro e Paulo, digladiam-se em intermináveis conflitos e reconciliações desde o útero da mãe até o começo da idade adulta. Os irmãos lutam pelo amor da jovem Flora Batista, cujo enredo é narrado em terceira pessoa pelo conselheiro Aires – alter-ego de Machado de Assis, que usa o personagem para as suas reflexões autorais. O narrador-personagem compartilha com o leitor suas indagações sobre a arte do romance e, por isso, o crítico e professor Hélio Guimarães, que assina a introdução e as notas do volume, considera essa obra uma verdadeira “teoria da composição ficcional”. Ambientado no Rio de Janeiro durante os anos finais do Império e o início da República, o livro ecoa diversos acontecimentos da história do Brasil – incluindo a Abolição, a Proclamação da República e as revoltas contra o governo Floriano Peixoto -, além de passagens da Bíblia, da Divina comédia e do Fausto de Goethe.

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Em 1881, Machado de Assis lançou aquele que seria um divisor de águas não só em sua obra, mas na literatura brasileira: Memórias póstumas de Brás Cubas. Ao mesmo tempo em que marca a fase mais madura do autor, o livro é considerado a transição do romantismo para o realismo. Num primeiro momento, a prosa fragmentária e livre de Memórias póstumas, misturando elegância e abuso, refinamento e humor negro, causou estranheza, inclusive entre a crítica. Com o tempo, no entanto, o defunto autor que dedica sua obra ao verme que primeiro roeu as frias carnes de seu cadáver tornou-se um dos personagens mais populares da nossa literatura. Sua história, uma celebração do nada que foi sua vida, foi transformada em filmes, peças e HQs, e teve incontáveis edições no Brasil e no mundo, conquistando admiradores que vão de Susan Sontag a Woody Allen. Esta edição reproduz o prólogo do próprio autor à terceira edição do livro, em que ele responde às dúvidas dos primeiros leitores. Traz ainda prefácio de Hélio de Seixas Guimarães, professor livre-docente na USP e pesquisador do CNPq, e estabelecimento de texto e notas de Marta de Senna, cocriadora e editora da revista eletrônica Machado de Assis em Linha, e Marcelo Diego, pesquisador da obra de Machado na Universidade Princeton.

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“Papéis avulsos”, primeiro livro de contos publicado por Machado de Assis (1839-1908) após o lançamento de Memórias póstumas de Brás Cubas (1881), é integralmente composto por momentos antológicos da ficção curta brasileira. De “O alienista”, um dos mais famosos contos do autor, a “O espelho”, cujo enredo psicológico tem fascinado sucessivas gerações de leitores e escritores (inclusive Guimarães Rosa, que escreveu um conto homônimo como “resposta”), este livro concentra alguns dos melhores personagens e situações do criador de Dom Casmurro.

Com introdução de John Gledson e notas de Hélio Guimarães, esta edição foi baseada na primeira edição do livro, única em vida do autor, e traz um pequeno texto introdutório de “Na arca”, que Machado cortou quando publicou o conto em livro. Segundo Gledson, embora a unidade das histórias não seja à primeira vista evidente, textos tão dissimilares como “Teoria do medalhão” e “A sereníssima república” se entrelaçam do ponto de vista histórico. Além disso, são uma exploração multifacetada e irônica da situação do Brasil e dos brasileiros, no momento em que o autor tinha achado sua verdadeira voz.

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